Exercício de física

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Apresento-vos o exercício 1.34 da página 91 do meu livro de física:


Estime o módulo da força gravitacional entre dois alunos separados de 2,0m. Que aconteceria se a distância entre os dois aumentasse três vezes?



R.: Ficariam a 6m de distância um do outro. 2x3=6 :D


Apenas uma observação estúpida

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(figura 1 - certos e determinados cravos)

Ontem passou na RTP um programa sobre "o amor" onde se faziam, portanto, certos e determinados testes a certos e determinados casais, uns casados, outros não e outros certos e determinados. Acho que se chamava "qualquer coisa amor", "amor qualquer coisa" ou "prova de amor"... não tenho bem a certeza.

Ora voltemos a um dos meus famosos (e velhinhos) quadros de lógica:


23 de Abril -> Programa televisivo sobre "o amor" -> Jorge Gabriel -> RTP -> RDP -> RCP -> 25 de Abril -> Revolução -> Cravos?! -> O amor -> Cegueira -> Dores -> Fogo -> Feridas -> Sangue -> Vermelho -> Benfica -> Cruz vermelha -> Hospital -> Morte

(para acabar em morte mais valia terem usado as armas)

E como disse Jorge Gabriel: "E é com honestidade que se fazem 25 anos de casados"



Se alguém encontrar senso neste post (ou noutro qualquer) é favor de deixar um comentário (é melhor não pedir isto muitas vezes).


Bom 25 de Abril


A Teoria Carliana - uma teoria diferente das outras

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Na tentativa de explicar e prever os fenómenos, os cientistas formulam hipóteses, isto é, proposições e teorias que talvez sejam "verdadeiras". Teorias. No mundo científico, as teorias consistem em várias proposições organizadas sistematicamente. Mas para Zé Carlos não. Zé Carlos tem 16 anos, vive no Porto e estuda ciências e tecnologia numa escola secundária cujo nome não revelarei, de modo a manter o indivíduo no anonimato.

Zé Carlos inovou ao dizer que não necessitamos de argumentar para ter uma teoria. Se é uma teoria, basta fazermos uma afirmação mantendo-nos no domínio do teórico e já está! Daí a sua própria teoria também não possuir qualquer tipo de justificação. Passo a exemplificar: "Os pinguins são cor-de-rosa". Sim, todos sabemos que os pinguins são verdes, mas não é essa a questão. A questão prende-se com a teoria. A maior parte das teorias criadas até hoje estavam erradas, diz Zé Carlos e digo eu também. Portanto qual é o problema de criar mais uma? Eu sei lá! Não percebo nada de animais!


Acto de loucura? Tentativa de subir a nota a filosofia? Pura estúpidez? A razão para tal comportamento permanece incógnita ainda nos dias de hoje, assim como por exemplo a identidade do indivíduo da foto, a razão do benfica ter ganho o campeonato no ano passado ou até o motivo do penteado do Paulo Bento. Se calhar lê demais o meu blog. Lembram-se do que aconteceu ao Michael Jackson? Pois... dizem as más línguas que ele era leitor assíduo deste blog...


Vão todos para o inferno (eu não, que sou agnóstico a fugir para o ateu)

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"Passar demasiado tempo a ler jornais, a ver televisão ou a navegar na Internet são alguns dos «novos pecados» anunciados pela Igreja Católica, noticia a Agência Ecclesia. O anúncio de que estas actividades passaram a ser pecadoras foi feito ontem no Vaticano pelo Cardeal James Francis Stafford, Penitenciário-Mor, ao presidir ao Rito da Reconciliação, celebração que era tradicional em Roma até ao Renascimento.

O delegado do Papa para esta cerimónia apresentou um longo elenco de perguntas para responder, em exame de consciência, antes de aproximar-se ao sacramento da penitência. Entre essas perguntas estava uma relativa ao uso do tempo, comparando o investimento nos media com o que se faz para «meditar e ler a Sagrada Escritura».


Na homilia da celebração, o Cardeal Stafford recordou que, durante a Semana Santa, a Igreja «pede que se reze pelo perdão», embora muitas pessoas considerem, nos nossos dias, que o perdão «é algo muito difícil».


O Cardeal norte-americano reconheceu que muitas pessoas perguntam se é possível perdoar, sobretudo quando se trata de crimes como a violência contra as crianças ou os assassinatos em massa de inocentes. A sua resposta é que «a escuridão do pecado não poderá apagar nunca a luz da misericórdia divina»."


In
Portugal Diário


Mas alguém de perfeito juízo mental lê a bíblia? A igreja já permite o masoquismo? É que ler a bíblia... se calhar ainda é mais pecado, não sei. Isto na minha perspectiva...

http://www.vatican.va/phome_po.htm ui... resistam à tentação... olhem que é pecado...

Portanto vão-se mentalizando. Façam essas malinhas e boa viagem (e cuidadinho com a operação Páscoa).




Faltam sensívelmente dois dias para a Páscoa, pelo que vou-vos contar um segredo... eu sou agnóstico a fugir para o ateu. E agora perguntam: mas o que é que eu tenho a ver com isso? Bem, eu, estou em casa há precisamente alguns dias a gozar férias de Páscoa. E hoje, creio eu, é sexta-feira santa e eu, estou aqui sentadinho em frente ao meu grande monitor de 19", a escrever no meu blog, a gozar este feriado e a gozar com a igreja católica e as suas novas leis, que serão mencionadas no meu próximo post. Digam-me, isto é tudo bondade ou é só o normal ritual de contradição da igreja? Se for bondade agradeço, mas não me compram. Se não for, bem... se não for, não é.

Ah, quase me esquecia! O coelhinho da Páscoa não é verdadeiro. Assim como o Pai Natal é o Bibi, o coelhino da Páscoa não passa de um reles cão com umas míseras orelhas cor-de-rosa, alvo de experiências genéticas que infelizmente não correram do melhor modo e que obrigam a que este bichano "dejecte os seus dejectos" em forma oval. Nada mais vos posso adiantar pois não sou grande coisa em genética nem em chocolates.

Dito isto, tenham uma santa Páscoa!


Gadus Morhua

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Aqui estou eu com um belo exemplar de Gahus Morhua entre as mãos (leia-se bacalhau. O que a gente aprende a ver A Herança...


Do you spend all your time in a cubicle?

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http://www.apple.com/ipod/ads/



Como todos sabem inaugurei umas mini-poll há já algum tempo e por acaso lembrei-me agora de divulgar os resultados. Para comentar os resultados convidei o Paulo Bento mas não acedeu ao convite pois "tenho de mudar este corte de cabelo. Desculpa pá, fica para uma próxima" - palavras suas. Sendo assim terei de ser eu mesmo a comentar os resultados. Cá vai disto:



Idade, idade, idade... a poll das idades...

Ora, 33% dos votantes (uma pessoa) encontram-se na faixa etária entre os 12 e os 15 anos.

Outros 33% entre os 15 e os 18 anos de idade.


Nenhum dos votantes se encontra entre os 18 anos e a morte. Aliás, até encontra. Quero desde já pedir desculpa por não ter disponibilizado a opção "já morri" pois seguramente essa é a faixa etária em que se encontra a maioria dos leitores deste blog. De novo as minhas mais sinceras desculpas.


33% dos votantes sofrem de perdas de memória consideradas GRAVES, pelo que aconselho a consulta imediata de um médico legista. Erm... não é legista... é aquele... aquele páh... que trata as perdas da memória... ái...





Nesta poll, nenhum dos leitores respondeu, pelo que me sinto um pouco... esquisito(?!). Será porque não havia opções suficientes? Porque alguns dos leitores são meus amigos? Porque um dos leitores sou eu? Porque sou eu o autor? Porque os anjos não têm sexo? Porque quem vê caras não ve corações? Por causa das músicas da Tonicha? Vou exprimir a minha "esquisitez" com silêncio.
...

...

...


Ok, á está. Seguinte!





Bem... esta poll deu que falar... Foi a que mais votos teve, num total de 11. Nunca pensei é que fossem tão desagradaveizinhos os caros leitores! Senão vejamos:

27% dos leitores consideram os D'zrt feios. Espero que pertençam ao público feminino.

18% dos leitores consideram os D'zrt estúpidos. Coitadinhos, esles não têm (muita) culpa.


Outros 18% dos leitores consideram os D'zrt maus cantores. Sim, é verdade, só posso concordar. Nem sequer um pá de dó bemol destenido conseguem dar.


Ainda outros 18% dos leitores consideram os D'zrt irritantes. Não vou comentar.


E, por mais incrível que pareça, mais uma vez (e de novo) outros 18% dos leitores consideram os D'zrt desagradaveizinhos. Aproveito para pedir desculpa pelo erro ortográfico encontrado na poll.




E agora "la piece de resistance" (note no efeito da beleza e eficácia da língua francesa, coordenadas com o meu "timing" de mestre): Todos os leitores (100%) cosideram o blog oficial dos quebra-gelo do ano 2006, um blog excelente!

Obrigado caríssimos!



Como nota final devo acrecentar que já vi de tudo e nada me surpeende. Quer dizer, também não é nada de especial. De qualquer dos modos eu já tinha os resultados previstos, foi só mesmo para confirmar. Aliás, acho que sou médium ou assim. No outro dia estava num prédio à espera de um elevador (e note, havia dois disponiveis e não era possível saber qual deles desceria primeiro, se não fosse a placa "fora de serviço") e adivinhei qual deles iria descer primeiro. Depois para sair do prédio (processo inverso) voltei a adivinhar... Contacte-me através dos comentários, não seja timido(a)! Sempre posso adivinhar qual o elevador que vai abrir primeiro! Pense no dinheiro que podia fazer em apostas com os seus amigos... Vá lá, contacte-me!



E é tudo por hoje. Um dia destes mais revelações exclusivas aqui, no... você já sabe para que é que vou estar a dizer? Para parecer que estou a chamar-lhe estúpido(a)? Não, nem pense!


Parabéns!

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Olá caros leitores! E notem, nunca antes utilizei a palavra "olá" neste conceituado blog. Porquê? Não sei, mas se calhar por ser íntimo demais, e eu não gosto cá de intimidades com gente que não sei se é travesti (sem ofensa aos travestis, mas, vá lá, são desagradaveizinhos). Isto merece um festejo. Estava a brincar!... não merece nada... Mas há outras coisas que o merecem. Está claro, os aniversários. E é justamente por isso que decidi hoje, neste preciso momento, criar uma nova rúbrica, aliás, a primeira rúbrica do blog oficial dos quebra-gelo do ano 2006. Esta rúbrica vai chamar-se "parabéns a todas as celebridades que fazem anos neste precioso dia, mas, devido ao facto de não me lembrar de todas e de não querer ter muito trabalho a escrever uma lista com os seus nomes, só vou felicitar uma". Começamos hoje então com uma celebridade mistério. Adivinhem quem faz anos hoje, que eu não digo.

Uma dica: modifiquei o nome escrito no bolo da celebridade para tornar o desafio mais interessante. Caso contrário bastava olhar para lá. Já agora um abraço ao senhor NAO&V6Ђц* por me ter gentilmente disponibilizado o seu nome para substituir na placa e utilizar nesta rúbrica. A sério senhor
NAO&V6Ђц*, estou-lhe profundamente grato, do fundo do meu coração.


O prometido choque tecnológico chegou

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"Nas próximas semanas, os portugueses que tenham carregado ou descarregado ilegalmente músicas na internet irão receber uma carta a convidá-los a pagar uma indemnização por desrespeito dos direitos de autor ou, em alternativa, enfrentar um processo judicial.

John Kennedy, o presidente e administrador executivo da IFPI, a federação que representa a indústria fonográfica em todo o mundo, lança, depois de amanhã, em Lisboa, mais uma vaga de processos judiciais contra as pessoas que partilham ficheiros musicais, de forma ilegal, na internet.


Esta é a primeira vez que Portugal é incluído neste programa de combate à pirataria digital de músicas.


PÚBLICA: Depois de várias iniciativas contra a pirataria digital noutros países, a IFPI [Federação Internacional da Indústria Fonográfica] vai atacar, agora, o problema português. A situação, em Portugal, preocupa-o?

John Kennedy: Quando eu era presidente da Universal Music, Portugal era um dos países que estava sob a minha responsabilidade. A pirataria, nessa altura, já era um problema que nos impossibilitava, por exemplo, de fazer grandes investimentos na música local. As coisas pioraram muito nos últimos anos. A partilha ilegal de ficheiros musicais na internet continua a aumentar em Portugal. A indústria da música sofre terrivelmente. Por isso decidimos abordar o problema de outra forma e desencadear acções mais drásticas.


A situação em Portugal é mais grave do que em outros países da União Europeia?

O [país] pior era a Alemanha, mas a situação começou a recuperar um pouco. Na Alemanha e no Reino Unido, o número de utilizadores que compra música online de forma legal passou a ser superior ao número de utilizadores que o fazem ilegalmente. As estatísticas, em Portugal, eram semelhantes às da Alemanha. As vendas de CD em Portugal caíram 40 por cento nos últimos cinco anos. Grande parte dessa quebra está relacionada com o facto de um número crescente de pessoas obter música de forma ilegal. Estamos perante uma verdadeira batalha para salvar a música portuguesa.

Porquê?

Cerca de um quarto de toda a música comprada em Portugal é música portuguesa. Os artistas nacionais vendem, sobretudo, a nível nacional. Mas uma grande fatia deste mercado nacional passou a obter as músicas de forma ilegal, pondo em causa a sobrevivência da música independente em Portugal. O problema é muito sério.


Vão processar judicialmente portugueses que fazem “uploads” e “downloads” ilegais de música?

Com certeza. Faz parte do plano.


O sistema judicial português é lento e pouco eficaz. Isso não o preocupa?

Temos aprendido imenso sobre sistemas legais no mundo inteiro. Alguns são bons, outros custam muito dinheiro, são morosos ou ineficazes. Temos que lidar com o sistema legal de cada país. O que importa é que as pessoas entendam, depressa, que passaram a estar na linha de fogo e que mesmo que a via judicial demore muito tempo, isso não faz mal. O mais importante é passar esta mensagem para o público em geral – a de que é inaceitável roubar música e que algo pode acontecer.


Em quantos países desencadearam acções judiciais contra essas pessoas que partilham ficheiros musicais ilegais?

Em 18 países. Portugal é um dos países da quinta vaga de acções desencadeadas pela IFPI. No mundo inteiro, iniciámos processos judiciais contra 25 mil pessoas (incluindo 5500 na Europa). Cerca de mil chegaram a acordo sem ir a julgamento, aceitando pagar indemnizações que rondam os 2500 a três mil euros.


Quantos portugueses vão ser processados?

Ainda estamos a estudar o assunto com os nossos colegas da indústria em Portugal. Na terça-feira poderei dar, talvez, números em concreto.


A vossa experiência, em outros países, tem demonstrado que estes procedimentos resultaram?

Sim. Não tem sido fácil. Mas notamos, sobretudo, uma mudança de atitudes. As pessoas que vão “on-line” para consumir música pela primeira vez passaram a fazê-lo legalmente. Tem sido mais difícil convencer aqueles já habituados a descarregar música sem pagar. Por isso estes procedimentos são necessários. Eles cumprem três funções: educar, dar a conhecer, prevenir.


A pirataria digital através da partilha ilegal de ficheiros musicais na internet parece estar generalizada entre a juventude portuguesa. Como é que vai convencer um jovem a pagar 90 ou 99 cêntimos por uma música se ela está disponível à borla – ilegalmente, é certo – na internet?

Não é fácil, de facto, mudar algo que está tão amplamente generalizado. Começámos, por isso, por educar as pessoas. Lançámos várias campanhas de informação pública, incluindo uma no mês passado com 150 mil panfletos que visam informar, sobretudo, os pais e encarregados de educação. Sondagens que fizemos em Portugal, há dois ou três anos, indicavam que as pessoas tinham pouca ou nenhuma noção de que esses “uploads” e “downloads” eram ilegais. Agora, cerca de 70 por cento dos utilizadores sabe que essa actividade é ilegal. Os processos judiciais funcionarão como uma forma de desencorajamento. A nossa experiência no mundo inteiro tem-no demonstrado. As pessoas passaram a ter a noção de que estão na linha de fogo e que se arriscam a pagar multas que poderão atingir os cinco mil euros. Isto é muito dinheiro – dinheiro esbanjado que elas poderiam muito bem utilizar nas férias, em carros, na educação ou numa cozinha nova.


Não o preocupa o facto de que muitos dos infractores são jovens adolescentes ou mesmo crianças? Avançam, mesmo assim, para os tribunais?

Estes processos não caem do céu sem mais nem menos. Fizemos conferências de imprensa, campanhas de informação pública, artigos nos jornais. Avisámos toda a gente que estamos a fazer isto e convidámos os infractores a parar. Quem insiste em fazer “uploads” ou “downloads” ilegais de música – mesmo depois de todos estes avisos – no fundo está a dizer: ‘Não quero saber, estou-me nas tintas, venham prender-me se quiserem.’ Estes infractores estão a roubar os artistas – que deixam de ter a possibilidade de viver do seu trabalho – e têm de pagar as consequências. A música é propriedade intelectual, protegida pelo direito de autor, criada por uma comunidade ampla de criadores que envolve compositores, produtores, artistas, músicos de estúdio, etc. Eles estão a proporcionar um bem cultural e de entretenimento e não podem fazê-lo de graça. Na minha opinião, quem rouba música não pode ser um verdadeiro amante da música. Quem faz “downloads” ou quem partilha fi - cheiros musicais e os coloca ilegalmente à disposição de outros (“uploads”) – além de se arriscar a apanhar com multas pesadas – está a prejudicar todos aqueles que trabalham na criação, desenvolvimento e gravação de música, gente que depende inteiramente da música para sobreviver.


Acha que esse preço de 90 ou 99 cêntimos por uma música disponível de forma legal na internet é um preço justo?

Estamos habituados a essas discussões. A questão do preço é uma desculpa esfarrapada, utilizada frequentemente pelos infractores que roubam música. As pessoas devem olhar para esses 99 cêntimos e pensar no que podem comprar com esse montante. Um café? Uma lata de Coca-Cola? Um bilhete de autocarro? Este preço é muito, muito baixo para uma obra de arte que se pode guardar para sempre, que se pode voltar a ouvir daqui a dez anos e dar-nos sempre imenso prazer e entretenimento. A música tem um valor incrível, atendendo ao preço que se paga. Ninguém pode argumentar legitimamente que 99 cêntimos é um preço alto.


E quanto ao preço dos CD?

O CD dura uma vida inteira e é uma fonte constante de entretenimento. Os CDs são muito mais utilizados do que outras coisas que custam mais dinheiro e são rapidamente postas de lado. O preço de um CD em Portugal é muito inferior ao preço de um concerto ou de uma peça no teatro.


Através da venda de música por métodos de distribuição digital (online, telemóvel), a indústria poupa nas despesas de criação física de um CD, de embalagem, distribuição. Será que essa poupança não deveria reflectir-se na redução dos preços das músicas online?

Acho que o preço está certo e é justo – comprar uma música por menos de um euro é um óptimo negócio para qualquer amante da música. Além disso, a maioria dos custos presentes no mundo da música em suporte físico não desaparece. É um erro frequente pensar que os custos de fabrico de um CD se resumem aos custos de produção e embalagem de um disco. A maior parte dos custos suportados pelas editoras são custos ligados à produção e marketing da música propriamente dita – e estes custos são sempre os mesmos, independentemente do suporte em que é distribuída. Os artistas, compositores e todos aqueles que se envolveram na gravação e marketing de uma canção continuam a precisar de ser remunerados.


Qual é a sua opinião sobre conjuntos como os Arctic Monkeys – uma banda que construiu uma carreira de sucesso fora do circuito das editoras e da indústria da música?

Não os considero tão revolucionários como tanta gente parece crer. Os Arctic Monkeys utilizaram a internet de forma muito inteligente. Ofereceram a música deles de graça durante algum tempo, mas isso é uma forma de promoção seguida ocasionalmente pela indústria, há vários anos. Eles tornaram-se populares sem o envolvimento de uma editora. Na altura certa, quando constataram que já tinham uma base alargada de fãs e seguidores da banda, decidiram passar a vendar a sua música. E foi o que fizeram ao assinar contrato com uma editora legítima de música independente – no fundo, porque querem viver da música. Antigamente, antes de gravarem o primeiro disco, as bandas faziam muitos espectáculos e tornavam-se eventualmente populares. Nessa altura apareciam as editoras, assinavam contratos e faziam os discos. Os Arctic Monkeys apostaram num formato que deu certo, mas isso não significa que os artistas deixarão de precisar das editoras.


A indústria da música atravessa dificuldades?

A nossa indústria atravessa um período difícil há vários anos. Mas estamos muito contentes por ver que o negócio da música digital, por exemplo, passou a ser uma parte central e viável da nossa indústria. Estamos a fazer o possível para resolver os problemas. Não nos podemos esquecer que a música é um dos produtos mais consumidos no mundo industrializado. Infelizmente, porém, nem todos pagam para obter esse produto. Esse é o nosso maior desafio.


Está optimista?

As vendas de música digital triplicaram em 2005 e no presente ano vão continuar a crescer de forma impressionante. Estou optimista."

In Público



“Estudos independentes demonstram de forma evidente que quem faz download de música é quem mais compra CD's, e que a principal queixa se relaciona com os preços exorbitantes de venda. Bastava olhar para os DVD's que são um sucesso, sendo vendidos a preços substancialmente inferiores aos dos CD's. Os dados estão disponíveis, mas há insista em os ignorar”


- Ah e tal… mas os cds são muito caros em Portugal…

- Então sempre podem descarregar legalmente músicas na Internet por menos de um euro!


Ah! Sempre podemos comprar 1 musica por 99 centimos… Comprar 1 musica por 99 centimos?! Que roubo! Fica quase ao mesmo preço de um cd físico! Basta dividir o preço do cd pelo número de músicas e acrescentar o IVA para música que, segundo o estado, não é cultura:

- Livro de teor sexual = 18€ com iva de 5% = Cultura

- CD de musica classica = 17,95€ com iva de 21% = Luxo?

Conclusão: sexo é cultura e música já não.


Para não falar na possibilidade bem real de apenas gostarmos de uma ou outra música do álbum… Fazem estes preços e as editoras nem sequer gastam dinheiro em cds nem em capas.

São as redes p2p que divulgam muita, senão quase toda a boa música que anda por aí (e também a má). Muita gente que compra os seus cds gosta de saber primeiro o que vai comprar. Podemos certamente ouvir a música numa loja, mas em casa é mais fácil. Se não gostarmos, basta apagá-la e já está. Não creio que com os cds seja assim. Se eu comprar um cd e não gostar posso devolvê-lo? Não me parece… E mantém-se o problema de apenas gostarmos de uma música.

O que eles por exemplo não dizem é que se pode comprar um álbum completo de forma legal em sítios como www.allofmp3.com por pouco mais dos tais 99 cêntimos, comprando o album ao megabyte.

-E se eu quiser passar esse álbum para um cd?


Bem… basta deslocar-se a qualquer loja informática perto de si, onde certamente irá encontrar uma repleta gama de cds e dvds virgem… com taxas de autor incluídas!! (mais o IVA…)

http://www.servisoft.pt/produtos.asp?v=tp&tp=MK

Eu, por exemplo, nunca paguei taxa de direitos de autor sobre uma resma de folhas A4, quando podia perfeitamente nelas fotocopiar um livro.


- E se eu for gravar um cd com fotos de família? Ou copiar um cd que eu já tenha comprado? Vou voltar a pagar os mesmos direitos ou ainda pior pagar direitos de que não usufruo?

Parece que sim. Não, não. Tenho mesmo a certeza que sim. Estão ou não estão mesmo a pedir que se faça o download ilegal de músicas? Parece que sim. Não, não. Tenho mesmo a certeza que sim.


- E se eu gravar um filme que vai dar logo na tv para VHS? É pirataria?

Pois… que estranho… não é...


Olha! Se calhar, como já pagamos um imposto sobre a pirataria, deve ser porque ela é legal!…


Pedem amistosamente indeminizações ou então seguem com um processo judicial… com o estado em que está a justiça qualquer pirata estará morto no dia do seu julgamento. Morto por causas naturais. E provavelmente receberá de qualquer forma uma carta na sua antiga residência pois “o Estado nem sequer tinha conhecimento do óbito”.


As hipóteses de obterem as informações necessárias são:

- Contactarem o ISP (ex.: oni, sapo, netcabo, clix…) e pedirem informações confidenciais. Estas informações apenas poderão ser dadas caso haja um mandato e não é a Indústria fonográfica quem tem o poder para o fazer. Terão que intervir as autoridades competentes neste caso.

- Agirem tal como os piratas, patrilhando ficheiros ilegalmente. Ora, não me parece legal apanhar “ladrões” ilegalmente. Nem sequer aceitável, quanto mais legal.

Até traficantes são absolvidos quando a PJ usa o “método do agente provocador” contra eles...

Acabamos por poder processá-los por violação de privacidade caso não intervenham as autoridades… o que me parece o mais lógico pois não há homens nem tempo que chegue para tal.


Agora, se passarmos do uso pessoal da pirataria para a venda da mesma… Isso é que não acho bem! Não se deve lucrar com o trabalho dos outros (que é o que as produtoras acabam por fazer...)

Deviam era ir apanhá-los para as feiras, em vez de virar a cara o outro lado quando reparam nas barracas ilegais.

Como se não bastasse, o preço praticado para o serviço de Internet que nos é fornecido é bastante mau, tal como os limites de downloads que nos são impostos para que possamos efectuar o download de músicas legalmente. Isto comparando com outros países da UE. Não só os serviços de Internet como os próprios cds, dvds, jogos… Escolham vocês. Para além de tudo o que já se referiu ainda existe a possibilidade de termos que pagar donwloads extra, caso excedamos o nosso plafond mensal de tráfego.

Parece-me que todos vão deixar de precisar de ter uma boa Internet. Ou para o que é que foi feita a Internet de 16mega? Para ir ao blog? Por favor não brinquem connosco… Querem instalar o medo em quem desconhece estes e outros factos e ainda ganhar dinheiro à custa disso.

vão prejudicar os ISP’s pois os clientes vão perder a confiança neles e deixar de precisar de boas ligações e a própria indústria fonográfica, pela revolta causada devido a todos os motivos já mencionados e consequentemente a todos os músicos que dizem “proteger”.


Restam ainda analisar os casos de LANs, partilha emprestando material, cópias de livros e software nas escolas, juntas de freguesia, empresas privadas e do estado. Ou não? Não se pode julgar uns casos e ignorar outros!

Os criminosos no fim disto tudo são os piratas, os que vivem com um mísero ordenado, têm casa, comida, roupa e contas a pagar, quem tem dinheiro que não estica e paga impostos por tudo e por nada, para determinadas pessoas poderem comprar legalmente a sua música e carros de alta cilindrada e grandes mansões e altos fatos. Não aqueles que invadem países em busca do “ouro negro”, matam pessoas inocentes, treinam gente toda a sua vida e enviam-nos para morrer, ou aqueles que fogem ao fisco.


“A batalha contra a pirataria musical conhece novos desenvolvimentos com a revelação alarmante de que os ficheiros MP3 são portadores de inúmeras doenças facilmente transmissíveis a quem com eles contactar. Esta revelação vem no seguimento da notícia amplamente divulgada que alertava todos os que recorrem ao download ilegal de música para a possibilidade de serem investigados pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica e receberem em casa uma carta solicitando o pagamento de multas até 5000 euros, notícia essa que ensinou aos portugueses que: 1-A Indústria fonográfica é uma instituição policial reconhecida em Portugal e autorizada a conduzir investigações e passar multas; e 2-O download de mp3 é punido com o dobro da multa máxima por conduzir alcoolizado. Segundo Edward Teach, representante em Portugal dos cruzados internacionais contra a pirataria, "os MP3 podem transmitir doenças como a SIDA, a gripe das aves, a lepra, a peste bubónica ou o ébola bem como maleitas menores como a impotência, a calvície, a frigidez, a celulite e a tendência obsessiva para ouvir música dos Delfins e dos Santos e Pecadores."

In inépcia


LINKS:

Aqui http://clientes.netvisao.pt/pintosaa/Manifesto.htm uma resposta

Aqui http://tsf.no.sapo.pt/online/vida/policia%2Bjudiciaria%2Birc.htm podem rir à vontade

Aqui http://www.gda.pt/legislacao_complementar/transp_03.html gabinete do direito do autor

Aqui http://forum-zone.sapo.pt/posts.aspx?topic=30006&page=5#817463 fala um advogado

Aqui http://clientes.netvisao.pt/pintosaa/Manifesto.htm informação

Aqui http://exameinformatica.clix.pt/noticias/mercados/213089.html Suecos fundam partido pró-pirataria

Aqui http://www.derecho-internet.org/canon os nossos vizinhos lutam contra a taxa dos direitos de autor em material virgem

Aqui http://www.elpais.es/articulo/elpcibpor/20050721elpcibpor_1/Tes/ já se ganhou em tribunal

Aqui http://www.theregister.co.uk/2004/03/30/kazaa_and_co_not_cause/ informação em Inglês



Se forem processados… perguntem ao filho do juiz o que é que ele faz na Internet.

Só interesses por trás…

Tenho dito


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Parte da informação disponibilizada foi recolhida dos links fornecidos e também do fórum nacional techzonept.


caro(s) leitor(es) saboreando

 

dentro do Bacalhau

 

 

 

 

 

Quentes e bons

Cozinhados prévios

Demais cozinhados a provar


ATOM 0.3

 

Olhem só para a quantidade de gente que vem aqui e não diz nada

 



 

Ok, ok... and...