Porquê ser-se supersticioso?
Cozinhado segunda-feira, outubro 24, 2005 por o rapaz que tinha um BLOGue | E-mail this post
Escuro. (clique na imagem para aumentar)
Na sociedade em que vivemos existem dois grandes grupos de pessoas: os supersticiosos e os que nem por isso. Dentro dos supersticiosos podemos encontrar os optimistas e os pessimistas; dentro dos que nem por isso podemos encontrar... bem... nada.
Vamos criar uma imagem para cada caso. Lembra-se de quando acordamos a meio da noite, com vontade de ir fazer um chichizinho? Certamente não, mas o que conta é a intenção. E você tentou, não tentou? Prosseguindo... a custo lá saímos da cama, com um ar muito remeloso e posteriormente do quarto, do corredor, em direcção ao dito cujo (sempre no escuro) tipo ceguinhos equilibristas daqueles que não vêm e que se equilibram tentando agarrar tudo à volta, incluindo aquele vaso Japonês com tendêndias Zulu que custou os olhos da cara à nossa mãe numa loja daquelas todas místicas onde entra muita gente mas sai sempre pouca (não me perguntem o que acontece lá dentro...) e que o nosso pai sempre desejou ver partido (ou então tipo zombies... é melhor tipo zombies...). O que mais frequentemente acontece é, logicamente:
- Aos supersticiosos pessimistas:
"Ôdasss! Vai mó vinho! Que sorte a minha... Só a mim pá! Porquêêê?" - e desata num choro desesperado, acabando por mijar-se pelas pernas abaixo.
- Aos supersticioso optimistas:
"Santa Engrácia! Oooops! Uooops!" - desmancha-se no chão e fica com o conhecido ar de "Michael Jackson e o nariz perdido" - "Vá lá... deuses meigos estes... podia ser pior..." - frase também ela típica do cidadão português comum, o chamado tuga - "isto com um bom cirurgião e umas quantas operações plásticas resolve-se!" - acabando também por se mijar todo antes de chegar á sanita (até porque demorei um bocado a escrever esta parte em particular para fazê-lo sofrer à séria).
- Aos que nem por isso:
"Au! Vamos mas é despachar isto que amanhã tenho de me levantar cedo."
É por estas e por outras que pertenço ao grupo dos que nem por isso...
O teu humor é muito inteligente. Continua, para nosso gáudio.
pmms